Oring’s em uso sofrem uma pequena dilatação e amolecimento, podem não ter defeitos aparentes, mas sua reutilização pode criar problemas, por isso deve-se usar somente anéis novos! A inspeção do anel velho e estragado pode mostrar qual foi a falha do desgaste. Por exemplo: Extrusão excessiva indica que foi usado um anel errado ou que há necessidade do uso de anti-extrusores. Desgaste irregular pode indicar pontos defeituosos na superfície do cilindro ou excentricidade. Anéis que perderam a resiliência provavelmente foram expostos à excesso de temperatura e expostos a superaquecimentos se tornam duros e quebram.
Confira abaixo uma listagem de possíveis erros relacionados aos Orings e exemplos de utilizações equivocadas!
A falha por extrusão, descascado e mordedura ocorrem nas seguintes situações :
Para evitar essas falhas por extrusão as medidas corretivas são:
A deformação permanente é a perda total ou parcial da memória elástica de um elastômero, e é a falha mais frequente dos O’Rings. Caracteriza-se por um duplo amassamento do O’Ring (radial ou axial) que pode facilmente ser observado quando desmontado.
O’Ring Retorcido ou com Falha Espiral é provocado parcialmente por deslizamento a seco. Outras falhas:
Essa falha pode ser evitada tomando-se as seguintes providências:
Desgaste ou Abrasão é o tipo de falha mais compreensível nos elementos de máquinas com movimento recíproco, rotativo ou oscilante. Há que se ter em conta que o atrito é proporcional à deformação, e que a pressão aplicada e o desgate são proporcionais ao atrito, ou seja, algo comum.
Descompressão Explosiva são “bolhas” de gases que se difundem sob altas pressões e que se rompem na superfície do O’Ring. É possível que ele inche ao ser descomprimido e retorne à sua forma original sem nenhuma evidência externa de falha ou ruptura.
Neste caso, aumentar o tempo de descompressão ou escolher um material mais resistente para o O’Ring, são as melhores saídas.